Quanta floresta foi perdida em 2017?

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Este é um arquivo do Forest Pulse, que é atualizado anualmente usando dados anuais de perda de cobertura arbórea para fornecer uma visão abrangente sobre onde as florestas foram perdidas em todo o mundo. Atualizações anuais são lançadas todos os anos e cobrem as tendências do ano anterior. Veja a análise mais recente aqui.

2017 foi o segundo pior ano já registrado de perda de cobertura florestal tropical

Ano passado foi o segundo pior ano recorde de perda de cobertura florestal tropical, segundo os novos dados da Universidade de Maryland divulgados hoje no Global Forest Watch. No total, os trópicos registraram uma perda de 15,8 milhões de hectares (39,0 milhões de acres) de cobertura florestal em 2017, uma área do tamanho de Bangladesh. Isso equivale a perder 40 campos de futebol de árvores a cada minuto, por um ano inteiro.

Apesar de esforços mobilizados para reduzir o desmatamento tropical, nos últimos 17 anos a perda de cobertura florestal aumentou constantemente nos trópicos. Os desastres naturais como incêndios e tempestades tropicais têm um papel cada vez mais importante, principalmente porque a mudança climática os torna mais frequentes e graves.  Mas a derrubada de florestas para agricultura e outros fins continua a levar ao desmatamento em grande escala.

Aqui temos um panorama da perda de cobertura florestal nos principais países tropicais no ano passado:

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A Colômbia vê o pico de perda de cobertura florestal na era pós-conflito

A Colômbia enfrentou um dos aumentos mais drásticos na perda de cobertura vegetal do que qualquer país, com um aumento de 46% em comparação a 2016, e mais de o dobro da taxa de perda de 2001-2015. Quase metade do aumento aconteceu em apenas três regiões, na fronteira do bioma amazônico (Meta, Guaviare e Caquetá), com novas áreas principais de perda avançando a áreas antes intocadas.

O rápido aumento na perda de cobertura florestal ocorreu quando a paz chegou ao país. Ano passado, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), a maior facção rebelde do país, foram expulsas de grandes quantidades de floresta remota que costumavam controlar. As FARC mantinham um controle estrito sobre o uso da terra, permitindo pouco uso comercial dos recursos – com a desmobilização, surgiu um vazio de poder, levando à derrubada ilegal para pastagem e coca, mineração e extração de madeira por outros grupos armados. A especulação fundiária é galopante, uma vez que as pessoas ocupam e desmatam novas áreas, na esperança de obter um título de posse da terra com a futura lei de reforma agrária, um componente essencial do Acordo de Paz. As trilhas abandonadas pelas FARC também oferecem acesso a áreas florestais que eram remotas, e alguns governos regionais expandiram oficialmente essas estradas para promover o desenvolvimento.

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O governo colombiano trabalha ativamente para desacelerar a destruição florestal e a própria Suprema Corte ordenou que o desmatamento na Amazônia seja controlado. O governo já cancelou um grande projeto rodoviário que conectaria a Venezuela e o Equador, destruiu várias estradas ilegais, expandiu o Parque Nacional Chiribiquete em 1,5 milhão de hectares, e lançou a iniciativa “Cinturão Verde” para proteger e restaurar um corredor florestal de 9,2 milhões de hectares. Ainda é muito cedo para dizer se essas e outras ações serão suficientes para desacelerar a perda florestal galopante do país.

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Apesar da redução no passado, a perda de cobertura florestal no Brasil continua alta

O Brasil teve sua segunda maior taxa de perda de cobertura florestal em 2017, depois de um pico em 2016.

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O aumento ocorreu apesar da queda nas taxas de desmatamento, e se deve principalmente aos incêndios na Amazônia. A região amazônica teve mais incêndios em 2017 do que em qualquer ano, desde o início da série histórica em 1999, causando 31% da perda de cobertura florestal da região, segundo dados da Universidade de Maryland que, pela primeira vez, atribuem aos incêndios instâncias específicas de perda de cobertura florestal. Apesar de ser provável que as florestas se recuperem, já que os incêndios causam mais degradação do que desmatamento (blog técnico a ser lançado em breve), as queimadas têm neutralizado a redução nas emissões de carbono relacionadas ao desmatamento no Brasil desde o início dos anos 2000.

Embora o sul da Amazônia tenha enfrentado uma seca em 2017, quase todos os incêndios na região foram causados por pessoas para limpar a terra para pastagem ou agricultura. A falta de aplicação da lei que proíbe queimadas e desmatamento, a incerteza política e econômica, e o retrocesso das proteções ambientais no governo atual provavelmente contribuem para a grande quantidade de incêndios e consequente perda de cobertura florestal.

Os especialistas também se preocupam com fato de os altos níveis de incêndios e degradação florestais estarem se tornando o normal na Amazônia. As mudanças climáticas, em combinação com o desmatamento causado pela ação humana, têm aumentado a prevalência da seca, tornando a paisagem mais vulnerável a incêndios.

A derrubada de florestas para outros usos também é visível em todo o país, com evidências de incursão da agricultura, pecuária e extração madeireira intensiva em florestas anteriormente intocadas nos estados do Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima.

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A Indonésia observa uma queda animadora na perda florestal primária

Diferentemente da maioria das florestas tropicais, a Indonésia passou por uma queda na perda de cobertura florestal em 2017, inclusive com uma redução de 60% na perda florestal primária. Embora algumas províncias em Sumatra ainda tenham observado um aumento na perda florestal primária – incluindo a perda de 7.500 hectares (18.500 acres) no Parque Nacional Kerinci Sebat – as províncias em Kalimantan e Papua experimentaram uma redução.

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A redução pode ser, em parte, devida à moratória nacional da drenagem de turfa, em vigor desde 2016. A perda de cobertura florestal em áreas de turfa protegidas caiu em 88% entre 2016 e 2017, alcançando o nível mais baixo jamais registrado. Além disso, em 2017 não houve o fenômeno El Niño, o que trouxe maior umidade e menos incêndios em comparação aos anos anteriores. As campanhas educativas  e maior aplicação das leis florestais pela polícia local também ajudaram a evitar a derrubada da floresta com fogo.

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Este novo avanço é motivo para um otimismo cauteloso, mas somente o tempo e outro ano com o El Niño poderão dizer até que ponto essas políticas são realmente eficazes.

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A perda de cobertura florestal na República Democrática do Congo tem alta recorde

A perda de cobertura florestal na República Democrática do Congo (RDC) teve uma alta recorde em 2017, com um aumento de 6% em relação a 2016.  A agricultura, a extração de madeira em pequena escala e a produção de carvão levaram à perda de cobertura florestal, onde quase 70% ocorreram em áreas agrícolas conhecidas como o complexo rural. Embora a mudança no cultivo não indique necessariamente o avanço sobre a floresta primária, a população crescente pode intensificar as práticas agrícolas, reduzindo os períodos de pousio, quando as árvores naturalmente crescem de novo. Nossa análise também mostrou que, em 2017, 3% da perda de cobertura florestal geral ocorreu em áreas protegidas, e 10% em concessões para extração de madeira.

Nos últimos 16 anos a RDC tem uma moratória em novas concessões de extração industrial de madeira, mas o governo renovou as concessões  para duas empresas em 2018. Os ambientalistas se preocupam que a abertura da floresta a mais extração madeireira venha a exacerbar o crescente problema de desmatamento no país. Mas a perda de cobertura florestal na RDC envolve mais do que concessões de extração industrial de madeira. Apesar da moratória se aplicar apenas à extração industrial de madeira, a extração artesanal, que geralmente é ilegal, também aumentou. Considerando as tendências de aumento observadas em 2016 e 2017, é essencial que a RDC avance a melhoria do planejamento de uso da terra e da aplicação das leis florestais e, ao mesmo tempo, aplique melhores práticas de manejo.

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Furacões prejudicam as florestas no Caribe

A temporada de furacões extremos em 2017, que matou milhares e causou bilhões de dólares de destruição no Caribe, também teve impactos adversos nas florestas da região. A ilha da Dominica perdeu 32% de sua cobertura florestal em 2017, enquanto Porto Rico perdeu 10%, inclusive com perdas significativas na Floresta Nacional El Yunque. Embora as florestas tropicais em zonas de ciclone sejam naturalmente resilientes a tempestadesos cientistas se preocupam  com a capacidade dessas zonas de se recuperarem diante de tempestades mais fortes, causadas pelas mudanças climáticas.

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Ver as florestas como algo muito além de árvores apenas

O aumento constante na perda de cobertura florestal é alarmante, e os novos dados demonstram que os esforços atuais para reduzir o desmatamento são insuficientes.

Além de abrigar a biodiversidade e ser fonte de subsistência humana, as florestas também desempenham um papel vital no armazenamento de carbono. Mas, embora a conservação florestal possa gerar quase 30% da solução para limitar o aumento da temperatura global em 2 graus C, e os cientistas digam que o limite é necessário para evitar os piores impactos das mudanças climáticas, apenas 2% dos fundos climáticos são destinados ao setor florestal. Se o mundo realmente quiser frear as mudanças climáticas, todos os países devem se esforçar para reduzir o desmatamento.

Líderes se reúnem hoje no Fórum de Floresta Tropical de Oslo para refletir sobre o progresso até o momento e discutir os planos para o futuro. Considerando as notícias terríveis de 2017, é claro que os esforços contra o desmatamento são mais importantes do que jamais foram.


Os autores gostariam de agradecer a Matt Hansen, Peter Potapov, Svetlana Turubanova, Patrick Lola Amani, Andre Lima, Chima Okpa, e Marc Steininger, que atualizaram os dados de perda de cobertura florestal.


 

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